O 5º Congresso Brasileiro de Túneis e Estruturas Subterrâneas (5º CBT) será realizado de 1 a 4 de dezembro de 2021, no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo. O evento é organizado pelo Comitê Brasileiro de Túneis (CBT). No mesmo período e local, acontece também o Seminário Internacional Latin American Tunnellig – LAT 2021. O tema desta edição do Congresso é “Inovando em obras subterrâneas para um futuro melhor”.
O evento reunirá nomes conceituados da indústria de túneis e as principais empresas do setor. Serão abordados 12 temas fundamentais para os profissionais da área de estruturas subterrâneas. Acompanhe as novidades em: https://5cbt.tuneis.com.br/
Submissão de resumos
Está aberto o período de submissão de resumos de artigos a serem apresentados durante o evento. O prazo para a submissão de resumos termina no dia 28 de fevereiro. Todas as orientações estão disponíveis no site do 5º CBT, clicando aqui.
Apresente seu resumo e torne acessível a especialistas consagrados e a empresas do setor tuneleiro. Não perca!
(Imagem: millann/iStock.com)
É com pesar que a ABEG comunica o falecimento do engenheiro Renato Armando Silva Leme, ocorrido em 7/2. Fundador da Silva Leme Engenharia, Renato Leme foi um importante especialista em projetos geotécnicos e muito contribuiu para a área. Foi também professor na Faculdade de Engenharia de Barretos e ministrou dezenas de cursos e palestras, compartilhando seu conhecimento sobre contenções, estabilização de taludes e drenagem em empresas, institutos e escolas de engenharia por todo o país.
O engenheiro foi autor de dois livros importantes da área geotécnica: “Dicionário de Engenharia Geotécnica Inglês-Português” (1977, 1980) e “Métodos Atuais de Estabilização de Taludes” (1987, 1993). E também atuou como revisor técnico do livro “Estruturas de Fundações”, de Marcelo da Cunha Moraes.
A ABEG presta as mais sinceras condolências à família e aos amigos deste grande profissional.
A empresa Apoio – Assessoria e Projetos de Fundações foi a vencedora da segunda edição do Prêmio ABEG Sigmundo Golombek. O Prêmio reconheceu o trabalho “Projeto de fundações do Edifício Haus Mitre Butantã” como o melhor projeto de fundações apresentado em 2019 à ABEG.
O projeto vencedor da segunda edição do Prêmio ABEG Sigmundo Golombek foi escolhido. A empresa Apoio Assessoria e Projetos de Fundações conquistou o Prêmio de melhor projeto de fundações ou contenções realizado entre 2017 e 2019.
Mais informações sobre o projeto vencedor do Prêmio ABEG Sigmundo Golombek serão divulgadas nos próximos dias. Acompanhe!
O Prêmio ABEG Sigmundo Golombek foi instituído em 2017 em homenagem ao engenheiro e professor Sigmundo Golombek, fundador da primeira empresa especializada em projetos e consultoria em engenharia geotécnica do Brasil.
O projeto vencedor da primeira edição foi “Grande Ufficiale Evaristo Comolatti”, da empresa Consultrix. O Prêmio foi entregue em março de 2018, em cerimônia realizada em São Paulo. Leia mais a respeito aqui.
(Imagem: Shutter2U/iStock.com)
O mercado editorial acaba de ganhar uma nova revista especializada na área da construção civil, a EuConstruindo, produzida pela Prospecta Obras. A revista engloba as principais informações do setor de obras, por meio de Big Data.
A EuConstruindo terá edições trimestrais, reunindo informações atuais do mercado da construção civil, com base nos dados oferecidos pelo Big Data. Entrevistas, artigos e biografias de especialistas da área também serão incluídos nas publicações. A revista está em sua segunda edição, porém é a primeira vez que é enviada online e gratuitamente.
A Prospecta Obras é uma plataforma digital que mapeia o andamento das obras em todo o país. O controle acontece por meio de um software de gestão e geolocalização que integra todas as informações. O CEO da plataforma, Wanderson Leite, afirma que o objetivo da revista é oferecer um conteúdo de qualidade, com dados analisados a médio e longo prazo.
Acesse aqui a edição de junho de 2020: https://www.euconstruindo.com/revista
As empresas da construção civil têm sentido, em geral, pouco impacto no caixa e no andamento das obras e neste período de pandemia. É o que aponta a pesquisa realizada pelo portal AECweb. O levantamento ouviu mais de 500 empresas de diferentes portes, como incorporadoras, construtoras, empreiteiras e escritórios de engenharia e de arquitetura. Foram também coletados dados sobre o índice de demissões, a expectativa de retomada do mercado e as impressões a respeito da transformação digital no setor como produto da pandemia.
O Brasil se tornou líder no investimento em softwares baseados em Building Information Modeling (BIM) – que permite monitorar um projeto arquitetônico desde o modelo inicial até a sua conclusão, por meio de uma representação digital em 3D. Os dados são do estudo global “Transformação Digital: O Futuro da Construção Conectada”, realizado pela consultoria IDC. Foram ouvidos mais de 800 profissionais de grandes construtoras de 12 países - incluindo as Américas, Ásia e Europa. A pesquisa teve como objetivo avaliar a evolução e os desafios da transformação digital do setor de construção.
O relatório aponta que, no Brasil, 53% das empresas adotam a tecnologia BIM. Nas categorias Big Data, Inteligência Artificial e modelagem 3D, o Brasil ocupa a última colocação no ranking, sendo o país com menos uso dessas tecnologias.
O estudo também avalia os cinco "bloqueios digitais" que as organizações de todo o mundo enfrentam em suas jornadas de inovação. O bloqueio mais apontado é a dificuldade de criar um plano único para priorizar os investimentos em tecnologia. Na sequência aparece a ausência de uma arquitetura tecnológica que permita trabalhar com escola. O terceiro bloqueio é o estabelecimento de KPIs e métricas para medir o sucesso digital. A exploração da expertise em tecnologia também é apontada. E, por último, a incorporação de fluxos de trabalho digitais em toda a empresa. Eliminar esses bloqueios para ajudar as empresas a evoluírem em sua jornada é uma vantagem competitiva no mercado quando se tem a digitalização como ponto central.
Para saber quais são os principais desafios da empresa e para ter mais informações, acesse a pesquisa na íntegra.
Imagem:Iurii Motov/iStock.com
A proibição do uso do bate-estacas foi finalmente revertida na cidade de Guarulhos, em São Paulo. O engenheiro José Luiz de Paula Eduardo, vice-presidente da ABEG, e a ABEF (Associação Brasileira de Empresas de Engenharia de Fundações e Geotecnia) lideraram as discussões técnicas na Assembleia Legislativa da cidade com o objetivo de regulamentar o uso do equipamento.
O uso do bate-estacas nas obras civis da cidade foi proibido em 2004 através da Lei nº 6.404/04, que trata do Código de Edificações de Licenciamento Urbano da cidade. O objetivo da proibição era evitar que o uso do equipamento causasse danos aos imóveis no entorno da obra, além de proteger a população contra o barulho que resulta de sua utilização. Entretanto, o bate-estacas é equipamento básico e, muitas vezes, imprescindível nas obras de engenharia.
Para reverter a proibição, o engenheiro José Luiz de Paula Eduardo, que também é sócio diretor da empresa Apoio, e a ABEF apresentaram aos deputados do município a argumentação técnica que expõe a importância do uso de bate-estacas nas obras de engenharia. A partir das discussões, sugeriram a regulamentação de seu uso.
As discussões resultaram na Lei nº 7.695/19, que alterou a lei de 2004. A nova norma determina que o uso do bate-estacas deve ser justificado por meio da apresentação de laudo técnico provando a resistência dos imóveis no entorno da obra. Além disso, o uso do equipamento está limitado aos dias úteis e ao período das 9h às 18h.
Leia a íntegra da Lei nº 7.695/19 clicando aqui.
Bate-estacas quase foi proibido no Estado
O uso do equipamento também gerou controvérsia a nível estadual. Um projeto de lei de 2015 pretendia proibir o bate-estacas em todo o estado de São Paulo. O principal argumento do projeto de lei também foi o incômodo que o barulho e a vibração emitida pelo equipamento causam à população quando utilizado.
Em trabalho conjunto, ABEG, ABMS (Associação Brasileira de Mecânica dos Solos e Engenharia Geotécnica) e ABEF agiram para que o projeto de lei fosse finalmente arquivado. Leia mais aqui.
Imagem: x-reflexnaja/iStock.com
O engenheiro José Luiz Saes faleceu no dia 19 de abril. Grande nome da engenharia geotécnica e de fundações, Saes foi um dos fundadores da ABEF – Associação Brasileira de Empresas de Engenharia de Fundações e Geotecnia – e do Sinabef.
Por evitar a disseminação da doença causada pelo novo coronavírus, a organização da 20ª edição do Congresso Brasileiro de Mecânica dos Solos e Engenharia Geotécnica (Cobramseg) decidiu adiar o evento que aconteceria em setembro deste ano.