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O governo garantiu que a liberação do FGTS não vai ter impactos no setor de habitação. A construção civil, no entanto, quer mais detalhes sobre como isso vai funcionar.

Uma das saídas discutidas é a devolução do FI-FGTS (Fundo de investimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), que garante a aplicação de recursos do fundo em projetos de infraestrutura. Mas, para Maria Henriqueta Alves, consultora da Cbic (Câmara Brasileira da Indústria da Construção), “não tem como recuperar R$ 42 bilhões num curto espaço de tempo se a economia não está ativa”. Para ela, falta um modelo, uma simulação por parte do governo.

O secretário de Política Econômica do Ministério da Economia, Adolfo Sachsida, garantiu que a medida não vai afetar os financiamentos da construção civil, uma vez que a verba liberada vem da correção da má alocação dos recursos do fundo.

O conselho do FGTS deve se reunir no dia 30 de julho. Entretanto, para Antonio Ramalho, da Cbic, a expectativa é que não haja alterações no que já foi anunciado.

 

Com informações da coluna Painel S. A., da Folha de S. Paulo.

 

Imagem: shironosov/iStock.com

A liberação do saque do FGTS não vai afetar os recursos destinados aos financiamentos da construção civil. A afirmação é do secretário de Política Econômica do Ministério da Economia, Adolfo Sachsida, no dia 24 de julho. De acordo com ele, a verba liberada vem da correção da má alocação dos recursos do fundo e, por isso, não haverá impactos.

Os valores serão liberados de acordo com o saldo na conta do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço. Às contas com até R$ 1.000,00, serão destinados R$ 21,2 bilhões. Contas com até R$ 5.000,00 receberão R$ 10,6 bilhões. R$ 3,6 bilhões irão para contas com até R$ 10.000,00. Para contas com até R$ 50 mil, serão alocados R$ 4 bilhões. E as contas com mais de R$ 50 mil receberão R$ 500 milhões.

De acordo com o secretário, “Não vai faltar funding para a construção civil, para a infraestrutura, porque os recursos estão preservados”. Sachsida afirmou que a correção da alocação dos recursos do FGTS permite que seja retirado dinheiro “de onde estava errado” para “onde estava certo”. Ainda de acordo com ele, estão sendo efetuadas correções em problemas sérios da economia brasileira. Correções estas que acarretam folga de recursos, sobrando dinheiro para a construção civil e para o programa Minha Casa, Minha Vida.

Com informações de O Estado de S. Paulo.

 

Imagem: ipopba/iStock.com

 

Após o anúncio do governo de que os saques dos FGTS terão o limite de R$ 500 por conta, o setor da construção civil acredita que o equilíbrio é suficiente para aquecer a economia e, ao mesmo tempo, não afetar os recursos do fundo que são destinados aos financiamentos – especialmente os imobiliários. De acordo com Luiz França, presidente da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), os cálculos do governo foram feitos de modo a que o setor de habitação não sofra. Veja os detalhes na reportagem do jornal O Estado de S. Paulo.

 

Imagem: thiagonori/iStock.com