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Subestação Ribeiro Gonçalves no Piauí
Subestação Ribeiro Gonçalves no Piauí Foto: Divulgação

SIGPLUS é a primeira a seguir o “padrão ABEG” no Tocantins, explica Jocélio Mendonça, diretor da empresa

Mar 14 2022

Fundada em 2000 pelos engenheiros Jocélio Cabral Mendonça e Kenia Parente Lopes Mendonça e localizada em Paraíso do Tocantins, a SIGPLUS foi a primeira empresa do estado com atuação exclusiva na área de engenharia geotécnica. Em quase 22 anos de existência, a companhia atuou no projeto e execução de fundações, barragens e linhas de transmissão. 

De acordo com Jocélio Mendonça, o diferencial da SIGPLUS é a qualidade técnica. A empresa tem larga experiência operacional e conhecimento geológico e geotécnico da região centro-oeste do país, algo que se estende também a outras regiões. Os fundadores da SIGPLUS contam também com o seu histórico acadêmico para garantir a qualidade de seus serviços. “O conjunto desses fatores forma a lógica de uma empresa de geotecnia que consegue trabalhar com rigor e qualidade em cada etapa do processo", afirma.

Os principais projetos realizados pela empresa foram o desenvolvimento de 20 barragens no interior do Tocantins e do Pará e o acompanhamento de malhas de transmissão de energia que cortam o sul do Pará, o sul do Maranhão e Piauí e todo o estado do Tocantins desde a primeira linha Norte Sul desenvolvida no início dos anos 2000. 

A SIGPLUS também se envolveu com obras públicas e projetos relacionados a prédios altos na cidade de Palmas, capital do Tocantins. “O diferencial da nossa história foi desenvolver geotecnia numa região que nem tinha mapeamento geotécnico, o que gerou uma condição de conhecimento que deixou a SIGPLUS capaz de ter uma base estabelecida e a capacidade de se construir a partir do zero”, declara Mendonça.

Atualmente, a empresa está cuidando de um loteamento em Paraíso, numa área de 185 hectares. “Ele é um projeto com a gestão baseada nos aspectos geotécnicos e ambientais que viabilizem uma ocupação sustentável e que garanta o retorno econômico e financeiro do empreendimento”, explica Mendonça.

SIGPLUS planeja mudanças

A SIGPLUS vem planejando alterações na estrutura e no funcionamento da empresa. De acordo com Mendonça, a companhia vem descontinuando sua parte operacional. Um desses planos é transferir a tecnologia e os equipamentos em posse da empresa. Essas vendas podem, em consequência, gerar o maior faturamento da SIGPLUS desde a sua fundação. “O que acumulamos de bens em tecnologia já geraria um faturamento maior do que em qualquer ano anterior; essa transferência vai ser feita com a nossa integração ao mercado de empresas que possam absorver o nosso trabalho mais técnico”, pontua.

A partir disso, a SIGPLUS planeja trabalhar exclusivamente com projetos e consultoria. “Vamos ser a primeira empresa dessa região que vai trabalhar serviços dentro do padrão ABEG”, afirma Mendonça.

SIGPLUS na pandemia

Mendonça explica que a pandemia acelerou as mudanças na empresa porque o isolamento social praticamente separou os ambientes que projetavam daqueles que executavam as operações. “A parte técnica não ficou no escritório convivendo com a parte operacional. A gente se distanciou e isso deixou ainda mais claro que existem dois negócios diferentes”, diz.

Além disso, a pandemia trouxe desafios para a parte operacional, uma vez que esses serviços eram aplicados em regiões de difícil acesso e pouca comunicação virtual. 

Em relação à produtividade, a SIGPLUS teve um bom resultado no primeiro momento, mas o distanciamento físico causado pela covid fez com que a companhia tivesse que se reinventar. Posteriormente, a empresa enfrentou a perda da continuidade de contratos e a dificuldade em empreender novos projetos. 

Agora em 2022, a SIGPLUS entende que a conjuntura econômica no Brasil está na dependência de questões políticas e eleitorais. Na região de atuação da empresa, Mendonça afirma que o desenvolvimento da infraestrutura, da energia, do transporte e do agronegócio trouxe uma riqueza imensa. Para ele, se as coisas não mudarem, a tendência do mercado no Centro-oeste é crescer. “Hoje há um mercado estruturado na região, diferentemente de 15 anos atrás”, conta.

Valorização de projetos

Na opinião de Mendonça, a campanha de valorização das empresas de projetos geotécnicos, que vem sendo promovida pela ABEG, é importante para reestruturação das atividades elencadas pela associação. “Vejo na atuação da ABEG em conjunto com outras entidades como ABMS, ABGE e ABEF uma parte importante desse reposicionamento no setor”, declara.

De acordo com o engenheiro, a SIGPLUS está disposta a contribuir da melhor forma com a valorização e o reposicionamento das empresas de atuação técnica no âmbito da Engenharia Geotécnica e Ambiental.

 

 

 

As colocações dos representantes das empresas associadas à ABEG são pessoais e não refletem necessariamente a opinião da entidade ou dos dos demais associados.

 

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