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Operação Urbana Obra Branca - Obra de galerias duplas de drenagem atravessando o parque Água Branca e desaguando no Rio Tietê,
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IGR projetou as fundações do Sirius, a maior estrutura científica do país

Set 03 2021

Fundada em 1999, a IGR Engenharia é uma consultoria que projeta fundações e contenções. O engenheiro Ivan Grandis, criador da empresa, conta que a IGR busca oferecer serviços com alta qualidade técnica. “Estudei e trabalhei no exterior e procuro me destacar pela alta qualidade dos trabalhos que presto”, conta Grandis. “Uma firma de consultoria deve prezar pela excelência nos serviços que presta”.

Essa qualidade técnica pode ser observada em inúmeros serviços da IGR Engenharia. Um dos trabalhos de maior destaque da empresa foi projetar as fundações do Projeto Sirius, uma das mais avançadas fontes de luz síncotron do mundo, considerada a maior infraestrutura científica do país.

A estrutura é localizada no Laboratório Nacional de Luz Síncotron, em Campinas (SP), e é desenvolvida no Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM) – Organização Social supervisionada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI).

Ivan Grandis conta que esse trabalho foi um grande desafio, pois as fundações desta obra tinham requisitos exigentes. “As fundações foram importantes para o projeto, porque elas deveriam se deformar muito pouco, coisa de milímetros, porque o raio de luz do equipamento poderia não funcionar”, conta. “Felizmente, conseguimos”.

Durante anos, a IGR Engenharia também foi responsável por projetar contenções na Rodovia Rio-Santos, estrada que liga o litoral paulista ao litoral fluminense. “Essas obras são importantes para manter a estabilidade da rodovia, principalmente em dias chuvosos”, explica Grandis. A empresa já projetou fundações para obras de saneamento básico da Sabesp nas praias de Santos e Guarujá. Atualmente, a empresa tem realizado projetos de terraplanagem e estabilidade de taludes e encostas. Tem ainda prestado serviços de consultoria em fundações projetadas por terceiros.

IGR Engenharia na pandemia

Desde 1999, Ivan Grandis trabalha em home office e seus colegas são funcionários terceirizados. Por conta disso, a IGR não enfrentou muitos problemas durante a pandemia. Na avaliação dele, trabalhar à distância vem funcionando graças à tecnologia. “Eu me dei muito bem porque hoje tudo se faz com as tecnologias e como sempre pretendi trabalhar em home office, sofri muito pouco com isso”, explica o engenheiro.

Ele ainda conta que a produtividade da IGR aumentou, uma vez que a computação trouxe um progresso extraordinário na execução dos trabalhos. Além disso, Grandis sente que ficou mais fácil entrar em contato com os clientes. “Antes a gente precisava se deslocar até o cliente e às vezes perdíamos o dia com isso. Hoje fazemos reuniões por teleconferência, aumentando a produtividade”.

O engenheiro também percebeu que era possível fazer a vistoria das obras de uma maneira mais prática. “Até nas fiscalizações ou supervisões técnicas de obra, a produtividade aumentou e hoje nossos clientes tiram fotos das obras e nos enviam como uma forma de nos orientarem sobre o andamento delas”, pontua.

Na perspectiva do fundador da IGR Engenharia, o Brasil está em uma situação complicada, porém ele vê o futuro com otimismo. “Temos algumas coisas positivas, como esse emprego de computadores e isso irá aumentar a produtividade do ambiente de trabalho”, opina.

Valorização dos serviços

Ivan Grandis relembra que todo o trabalho realizado por um engenheiro geotécnico é fundamental para a sociedade. Entretanto, ele afirma que esse trabalho não é valorizado, principalmente no Brasil.

Para ele, o trabalho de valorização das empresas de projetos, levado à frente pela ABEG, é fundamental. “Toda a entidade que congrega profissionais deve procurar valorizá-los e a nossa ABEG está fazendo isso corretamente. Devemos intensificar ainda mais essa busca pela valorização profissional. Parabéns à ABEG por esse trabalho”

Saiba mais sobre o Projeto Sirius

(Rovena Rosa / Agência Brasil.)

Localizado em Campinas, o Sirius é um empreendimento de grande porte que usa aceleradores de partículas para que os elétrons sejam acelerados a 99% da velocidade da luz. Essas ações produzem a luz síncrotron, um tipo de radiação eletromagnética que funciona como um raio-x gigante, que consegue penetrar uma matéria e revelar as suas características moleculares e atômicas. Esse tipo de investigação tem aplicação em quase todas as áreas do campo científico e permitirá o avanço de milhares de pesquisas no mundo inteiro. O equipamento recebeu esse nome porque Sirius é a estrela mais brilhante do céu noturno visível a olho nu.

O Sirius é um dos prédios mais estáveis do país. Os níveis de estabilidade dessa construção são essenciais para que tudo funcione corretamente. Para entender a importância da estabilidade dessa estrutura, é necessário considerar que os elétrons que dão voltas ao redor do Sirius têm pequenas dimensões e eles viajam em alta velocidade. A velocidade dos elétrons também precisa ser constante para que a luz síncrotron seja mais brilhante. Para que isso ocorra, os principais componentes do acelerador têm que estar bem-posicionados e essa posição tem que ser constante ao longo do tempo. Tudo isso possibilita que estudos realizados no Sirius tenham resultados mais satisfatórios.

Para saber mais sobre a estrutura do Sirius, assista ao video do Centro Nacional de Pesquisa em Energias e Materiais clicando aqui.

 

Fontes:

-Laboratório Nacional de Luz Síncotron

-Centro Nacional de Pesquisa em Energias e Materiais

-Ivan Grandis, engenheiro geotécnico

 

 

As colocações dos representantes das empresas associadas à ABEG são pessoais e não refletem necessariamente a opinião da entidade ou dos dos demais associados.

 

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