O rigor técnico é um diferencial da empresa, que conta com engenheiros e geólogos, mestres e doutores em diferentes áreas. Eugênio Pabst, o fundador e diretor da empresa, é um engenheiro geotécnico bem conhecido e bem avaliado por seus pares e clientes.
De acordo com o gerente de projetos da Interact, Lorenzo Pabst, a consultoria busca aliar o conhecimento técnico com a tecnologia e os softwares mais avançados de modo a oferecer bons resultados aos clientes. “Isso nos dá segurança para dimensionar e elaborar projetos que tenham um certo nível de complexidade”, afirma.
Em 35 de atuação, a Interact já realizou milhares de projetos. As obras mais relevantes foram os projetos para os estádios de Manaus, Cuiabá e Fonte Nova, todos construídos para a Copa do Mundo de Futebol de 2014. A Interact participou também do projeto da construção da Linha 6 do Metrô de São Paulo e de projetos de reforço de fundação de antenas de comunicação. “Projetamos também uma contenção de 33,5 metros em uma das maiores cortinas de terra armada no Vale do Rio Doce, em Minas Gerais”, conta Pabst.
Interact na pandemia
Desde o início da pandemia, a Interact já tinha uma estrutura capacitada para trabalhar à distância. Os engenheiros da empresa já trabalhavam remotamente em algumas ocasiões. “Quando surgiu a pandemia, todo mundo só precisou aderir a esse modo de trabalho, então não foi uma dificuldade muito grande”, relata Lorenzo Pabst. “A adaptação foi rápida e necessária”.
O gerente também destaca que a Interact conseguiu manter o mesmo ritmo de produção e por isso a empresa não precisou dispensar ninguém. Ele ainda afirma que houve um ganho nas reuniões externas, porque conversar de maneira online economizou tempo. “Para realizar reuniões com clientes não há tempo gasto no deslocamento até o destino da reunião”, lembra Pabst.
Apesar disso, o gerente de projetos da Interact não percebeu um ganho significativo na produção da empresa. Para ele, trabalhar de forma presencial é mais dinâmico do que realizar reuniões semanalmente para checar o andamento dos projetos da Interact. “Como trabalhamos muito com desenhos e ideias, é difícil fazer essas reuniões virtuais sobre o andamento dos trabalhos”, conta Pabst. “É mais fácil resolver pessoalmente questões que envolvem projetos”.
Para Lorenzo Pabst, o mercado não está tão aquecido como esteve em 2013 e 2014, época da Copa do Mundo no Brasil. Ele acredita, no entanto, que com o término da pandemia a tendência é que a economia se aqueça e as coisas melhorem.
Valorização das empresas
Lorenzo Pabst acredita que são muito importantes as ações que buscam valorizar o trabalho de engenheiros geotécnicos. Os profissionais dessa área devem sempre se unir, aponta o engenheiro. Ele destaca como “fundamental” o trabalho que vem sendo desenvolvido pela ABEG no sentido de valorizar cada vez mais empresas de projetos geotécnicos.
Pabst conclui que, de modo geral, os projetos na área de geotecnia representam um valor muito pequeno do custo total de uma obra, mas, apesar disso, sempre há aqueles que criticam o valor cobrado pelo trabalho.
“Muitos não entendem que eles podem ter um custo muito maior no final da obra se não fizerem as coisas como devem ser feitas”, pontua Pabst. “Por isso acho muito importante valorizar o trabalho do projetista de fundações para que tenhamos projetos cada vez melhores e para que a construção civil evolua como um todo”.
As colocações dos representantes das empresas associadas à ABEG são pessoais e não refletem necessariamente a opinião da entidade ou dos dos demais associados.