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Dýnamis investe na capacitação de novos empresários para área geotécnica

Mai 26 2021

A Dýnamis Engenharia Geotécnica, associada à ABEG, possui um perfil diferente das empresas de projetos geotécnicos e consultoria. Além de prestar serviços para obras de terra, tais como investigação geológico-geotécnica, sondagens nas suas diversas modalidades, amostragem de solos, ensaios de campo e laboratório, consultoria e elaboração de projetos de fundação, a Dýnamis tem outro importante foco: o de capacitar profissionais e formar novos empreendedores na área geotécnica.

Segundo o engenheiro Mauro Lozano, fundador e responsável técnico da empresa, o objetivo da Academia Dýnamis é compartilhar o conhecimento técnico acumulado em 43 anos de atividade e, através dos cursos online da Academia Dýnamis, criar “novos concorrentes”, conforme afirma Lozano. 

 

Cursos para novos empreendedores

Além dos anos prestando consultoria geotécnica, Lozano também tem experiência acadêmica. Enquanto atuava no mercado, foi professor na Universidade Presbiteriana Mackenzie por duas décadas. 

Em 1988 fundou a Dýnamis e trouxe para a empresa sua experiência como professor, somada à sua vivência no mercado de consultoria geotécnica, que são aplicadas agora para capacitar novos empreendedores. “Sempre foi uma paixão ensinar a outros”, declara Lozano. “Agora quero ensiná-los a serem empreendedores geotécnicos”.

Os cursos da Academia Dýnamis são embasados em um conceito chamado de Conhecimento Trino. Segundo Lozano, o Conhecimento Trino une o conhecimento da academia e seus aspectos teóricos, a vivência de mercado e as experiências práticas, e a intuição e o bom senso – sendo estes últimos os aspectos mais importantes.

“Esse conceito foi inspirado na Santíssima Trindade”, explica o consultor. “A ideia, com esses cursos, é ajudar novos empresários a criarem outras ‘Dýnamis’ pelo país”.

 

Valorização dos serviços geotécnicos

Lozano afirma que preservar a qualidade dos serviços de engenharia por meio da capacitação profissional e do fomento de novas empresas, é também uma forma de valorizar as empresas que já atuam nesse mercado.

“A geotecnia é jovem no Brasil, ou seja, tem apenas 60 ou 70 anos”, declara. “As próprias escolas de engenharia civil não acompanharam bem essa novidade, não entenderam a importância de ensinar que sem uma fundação bem projetada, sem obras de terra ou de contenção adequadas, nada do que será construído no empreendimento vai funcionar bem”. 

Na Academia Dýnamis, o engenheiro Mauro Lozano propaga a importância de as empresas estabelecerem um ciclo de qualidade na prestação de serviços geotécnicos. Ele conta que a própria empresa oferece aos contratantes um pacote completo de serviços geotécnicos para garantir a qualidade e a segurança da obra. 

“Qualquer obra de engenharia civil, seja pequena, média ou grande, precisa da geotecnia em várias etapas, mas essa linha de produção não é algo que a indústria da construção compreende”, comenta. “O resultado disso é a decadência na contratação dos serviços geotécnicos, que só são procurados pelo preço”. 

A fundação da ABEG em 1997, da qual o engenheiro Mauro Lozano também participou, veio para tentar superar esses desafios. “E agora a ABEG vem fazendo muito bem em lançar essa campanha para mudar a cultura de desvalorização do trabalho geotécnico”, afirma.

As colocações dos representantes das empresas associadas à ABEG são pessoais e não refletem necessariamente a opinião da entidade ou dos dos demais associados.

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