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Em atividade há 68 anos, Consultrix é pioneira em projetos e direção técnica de fundações e contenções

Abr 30 2021

A Consultrix foi a primeira empresa independente de projetos de fundações e consultoria em engenharia geotécnica do Brasil. Fundada em 1953 pelo engenheiro Sigmundo Golombek, um dos expoentes da geotecnia nacional, a Consultrix é hoje liderada pelo engenheiro Milton Golombek, filho do fundador.

Ao longo dessas quase sete décadas, a empresa mantém vivo o legado deixado por Sigmundo Golombek, especialmente o compromisso com a qualidade e o rigor técnico, o aprimoramento constante das práticas e a aplicação das soluções que sejam as mais adequadas para cada projeto, seja qual for o seu porte. 

Com escritórios em São Paulo e no Rio de Janeiro, a Consultrix acumula mais de 12 mil obras de fundações projetadas em todo o território brasileiro. Durante sua história, introduziu no país várias técnicas hoje consagradas na engenharia de fundações, como o uso da parede diafragma com elementos pré-moldados em obras prediais, a utilização de fundações provisórias, a execução invertida de subsolos e o uso de estacas-raiz.

Em 2017, a Consultrix venceu a primeira edição do Prêmio ABEG Sigmundo Golombek. O projeto “Grande Ufficiale Evaristo Comolatti” foi considerado o melhor projeto de fundações e contenções realizado entre 2015 e 2017. A entrega do Prêmio foi realizada em março de 2018. Leia mais aqui.

 

Mercado na pandemia

A pandemia de covid-19 não foi impedimento para que a Consultrix desse continuidade ao trabalho. Na verdade, o mercado da construção civil permaneceu aquecido durante o período uma vez que a construção civil foi considerada atividade essencial, o que foi naturalmente foi muito bem recebida pelas empresas da área.

Para Milton Golombek, que também é presidente da ABEG, o fato deu “uma injeção de ânimo” no mercado da construção civil, que vinha se recuperando a passos lentos de anos consecutivos de baixo crescimento. 

“A construção civil é um dos setores que mais empregam no Brasil”, afirma Golombek. “A continuidade das atividades durante a pandemia segurou milhares de empregos e garantiu a estabilidade de muitas empresas”.  

Além disso, Golombek ressalta que o próprio isolamento social foi um fator que aqueceu as atividades. “A quarentena impulsionou a venda de imóveis especialmente fora das capitais”, diz. “Isto porque as pessoas começaram a perceber que poderiam trabalhar de forma remota morando fora das grandes cidades”. 

O aumento de obras imobiliárias, com destaque para os projetos de assistência como o “Minha Casa Minha Vida”, também merece menção nesse contexto. “É uma área da construção civil que não tem como parar porque é de interesse social”.

O mesmo não pode ser dito em relação às áreas de infraestrutura. “Acredito que quem depende de projetos de infraestrutura ainda vai sofrer por muito tempo”, lamenta.

 

Luta pela valorização dos serviços

Golombek conta que a luta pela valorização dos profissionais e das empresas que projetam fundações e oferecem consultoria geotécnica começou com Sigmundo Golombek, seu pai, logo que a Consultrix foi criada. “É uma briga que tem quase 70 anos”, enfatiza o diretor.

Para ele, problema é a falta de reconhecimento dessa importância. “Os serviços de engenharia no geral, não só o de projeto de fundações, são vistos simplesmente como custo e não como investimento na segurança do empreendimento, na qualidade da obra que vai ser construída”, diz. “Somado a isso, temos uma ‘cultura da pechincha’ que também prejudica esses serviços”. 

É um tratamento diferente daquele que é dado aos projetos como o de design de interiores e paisagismo, que ficam “à mostra” na obra. “Hoje, a soma de todo o ‘custo’ dos projetos de arquitetura, hidráulica, elétrica, fundações e outros, não dá 3% do valor de venda do empreendimento”, declara Golombek.

Milton destaca que o trabalho de valorização dessas empresas e profissionais segue ativo em sua gestão, através de campanhas de comunicação e marketing. “As empresas mais atentas e comprometidas com os seus clientes buscam contratar as empresas da ABEG justamente porque oferecemos qualidade superior e preços justos”.

Outro exemplo, apontado por ele, é o trabalho de expor nas redes sociais e site da ABEG o trabalho de cada empresa associada. “Queremos ajudar todos as nossas associadas a tornarem-se conhecidas dos clientes potenciais e do público em geral”.

As colocações dos representantes das empresas associadas à ABEG são pessoais e não refletem necessariamente a opinião da entidade ou dos dos demais associados.

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