As medidas foram anunciadas pelo governo Federal no dia 6 de fevereiro e contemplam vários aspectos. Os mutuários poderão agora lançar mão do FGTS para quitar ou amortizar financiamentos imobiliários mesmo que tenham até 12 prestações em atraso (o máximo até hoje permitido era de três parcelas).
Outra medida que deve ser anunciada, segundo o jornal Valor Econômico, é a elevação do teto do financiamento dentro do Sistema Financeiro da Habitação para R$ 1,5 milhão, o que deverá ocorrer até setembro. O limite hoje vigente para o Distrito Federal e os estados de Minas Gerais, São Paulo e Rio é de R$ 950 mil.
As mudanças no Minha Casa, Minha Vida incluem a elevação das faixas de renda familiar para enquadramento no programa. Os limites máximos passam para R$ 2,6 mil (Faixa 1), R$ 4 mil (Faixa 2) e R$ 9 mil (Faixa 3).
Para o presidente da ABEG, Ilan D. Gotlieb, as medidas “abrem um horizonte de esperança” para o setor de construção civil. “A ampliação do teto de financiamento para R$ 1,5 milhão deve ser a medida, além das que foram agora anunciadas, que permitirá um recomeço, ainda que tímido para nosso setor, superando, quem sabe, dois anos terríveis”.
O presidente da ABEG quer ouvir outros empresários da Associação para sentir a reação de cada um sobre as perspectivas do mercado neste ano especialmente agora com as novas medidas governamentais. A equipe de comunicação da ABEG sairá a campo para fazer essas entrevistas. “Na próxima semana teremos mais matérias”, disse Ilan.