Localizada em Balneário Camboriú (SC), cidade que abriga alguns dos prédios mais altos do Brasil, a BornSales, empresa associada à ABEG, não teve a sua demanda impactada negativamente em 2023 – até por conta da expansão da construção civil na sua região.
Quanto ao futuro próximo, Luis Fernando P. Sales, sócio da BornSales, avalia que as expectativas futuras são positivas, já que a empresa conseguiu se manter estável mesmo com o cenário nacional enfrentando dificuldades. Ele atribuiu esse fato em parte ao desempenho da construção civil na cidade em que a empresa atua. A empresa atende um público com interesses bem específicos, que procura apartamentos em edifícios altos, típicos da região.
Desafios
A internacionalização foi de grande importância na história recente da BornSales e permitiu que a empresa participasse de projetos internacionais, através de parcerias com consultorias nos Estados Unidos da América e Austrália, entre outros. A expansão internacional possibilitou que a empresa aprimorasse ainda mais seu nível técnico ao trocar informações com empresas experientes em construções altas.
Investimentos
Para esse ano, uma das ações tomadas pela empresa foi a de promover um maior engajamento nas mídias digitais. Segundo Luis Sales, a BornSales está ampliando sua área de marketing, a fim de aproximar-se dos seus clientes e parceiros ao apresentar os projetos, propostas, soluções, curiosidades e até mesmo um pouco mais sobre o cotidiano da equipe no escritório.
‘’A BornSales pouco investia em marketing digital”, lembra Luis Fernando. “Estamos agora fortalecendo nossas mídias digitais e levando um pouco do que fazemos aqui para que as pessoas possam enxergar os desafios, os projetos e o dia a dia da empresa’’.
O 10º Seminário de Engenharia de Fundações Especiais e Geotecnia (SEFE 10), organizado pela Associação Brasileira de Empresas de Engenharia de Fundações e Geotecnia - ABEF, será realizado entre os dias 4 e 7 de dezembro de 2023 no Pro Magno Centro de Eventos, em São Paulo. O evento, apoiado pela ABEG, promete ser o maior seminário de Engenharia de Fundações e Geotecnia do Hemisfério Sul.
A conferência terá como tema principal “Engenharia de Fundações: Desafios e Inovações para um Mundo em Transformação”. O evento irá explorar este assunto através de cursos, workshops, palestras e mesas-redondas, que buscam promover discussões acerca de inovações e avanços científicos do campo de engenharia geotécnica.
Além da exposição de trabalhos formais, o seminário também é uma ótima oportunidade para trocas de experiências e networking entre seus frequentadores.
Para saber mais, acesse o site do evento aqui.
O Concrete Show South America 2023, considerado o maior evento sobre cadeia construtiva da América Latina, será realizado entre os dias 8 e 10 de agosto no centro de convenções São Paulo Expo (SP). A conferência contará com temas como concreto, cimento, tecnologias e sustentabilidade na construção, que serão explorados através de exposições e trocas de experiências entre os profissionais envolvidos nesses setores da cadeia construtiva. O evento recebe o apoio da ABEG.
Para a edição desse ano, o encontro aumentou seu espaço de apresentação para 30 mil m² e adicionou novos setores, com o objetivo de englobar ainda mais áreas da construção civil e possibilitar um maior acesso a conteúdo técnico, networking e geração de negócios.
Para mais informações sobre o evento e os setores presentes, acesse o site aqui.
Interessados em apresentar seus trabalhos na conferência devem preencher um formulário online na aba ‘’quero expor’’. Acesse aqui.
Empresa associada à ABEG, a FC Projetos manteve a sua trajetória de crescimento no ano passado. Em 2023, o ritmo da empresa se manteve constante até aqui, sem qualquer desaceleração significativa. A perspectiva da instituição para o resto do ano é positiva. “Acreditamos que o cenário mais provável é que o mercado continue como está hoje e como foi no ano anterior”, diz Alexandre Carbone, diretor da FC Projetos.
Luciano Finelli, também sócio da empresa, lembra que não é possível prever com precisão qual deverá ser a reação do mercado da construção no restante do ano em virtude do atual cenário político pós-eleições. “Mas não sentimos nenhuma mudança brusca nos primeiros meses desse ano. Continuamos trabalhando no mesmo ritmo”.
O número de propostas já enviadas à FC Projetos esse ano chega a 60. A empresa conta, agora, com 20 obras já contratadas ou em andamento. “Em comparação com os anos anteriores, o cenário é semelhante”, afirma Carbone.
Clientes
“Aproximadamente 80% dos nossos clientes estão fora do estado de São Paulo”, diz Alexandre Carbone. O engenheiro afirma que a maior demanda vem das regiões Centro-Oeste, Nordeste e de Minas Gerais.
Desde a abertura da empresa, a maioria dos clientes localiza-se fora do estado de São Paulo. “Há um ano e meio, começamos a ter mais demanda de trabalho na capital. Mas na região Nordeste – Ceará, Bahia e Pernambuco – essa demanda é alta desde 2019”, declara Finelli.
Desafios e investimentos
O desafio da FC Projetos e de outras empresas do setor é lidar bem com a sazonalidade. “Nos momentos em que o mercado encontra-se menos movimentado, nosso desafio é estruturar a empresa para que ela tenha fôlego financeiro e técnico para passar por essas oscilações”, expõe Alexandre Carbone.
O sócio diz que a FC Projetos sedimentou o trabalho em home office. Atualmente, 50% da equipe técnica da empresa, que conta com 12 engenheiros e projetistas, trabalha de forma remota. Já a outra metade, atua de forma presencial, no escritório.
Além disso, a instituição investe em uma infraestrutura de informática e TI para que as atividades remotas funcionem de forma efetiva. E também se preocupa com a capacitação da equipe, estimulando a participação em cursos e o aperfeiçoamento profissional.
“Hoje já faz parte da nossa rotina o trabalho com projetos em 3D. Já temos uma equipe que atende esse tipo de demanda. Isso já criou uma infraestrutura interna que nos habilita a manter a tranquilidade, sem grandes oscilações”, diz Alexandre Carbone.
Assista à entrevista completa com os sócios da FC Projetos:
A Ber-Fac, empresa associada à ABEG, foi fundada em 1979. Conta com dois sócios, os engenheiros José Vicente Fanton e Enos Faccin Junior. Em entrevista à equipe de comunicação da ABEG, Faccin disse que a Ber-Fac estabelece relações de fidelidade com todos os seus parceiros e clientes.
“Minha visão do mercado atual é muito boa” diz Faccin. Para ele, o mercado está muito aquecido, principalmente no ramo imobiliário. “A construção civil nunca esteve tão ativa como agora”, expõe o engenheiro.
Clientes
“Em termos de mercado, saímos do setor imobiliário de São Paulo e hoje estamos mais concentrados no interior”, explica Faccin. Ele afirma que seus clientes estão mais concentrados em Campinas, Hortolândia, Sumaré, Santa Barbara do Oeste, São José dos Campos, entre outras cidades no interior do estado.
Faccin conta que os principais clientes da Ber-Fac são da área industrial e do setor de serviços, como os hipermercados e supermercados. “Saímos do mercado de construções mais consagradas”, afirma o engenheiro. A Ber-Fac passou a trabalhar em obras com outros focos, como o Hospital Pérola Byington, na região central de São Paulo, e a urbanização de favelas, em Paraisópolis.
Assista à entrevista para a equipe de comunicação da ABEG:
Ilan Gotlieb, diretor da MG&A, empresa associada à ABEG, afirma ter começado o ano de 2023 com a empresa registrando um movimento mais lento se comparado aos últimos meses do ano anterior. “Em virtude das eleições e da troca de governo, as pessoas reduziram o ritmo de lançamentos e de consultas para propostas”, destaca o geotécnico. Gotlieb acredita que os investidores ainda estão receosos no que diz respeito aos investimentos em novos projetos por conta da incerteza sobre o panorama econômico do país, o que se reflete diretamente na atividade econômica de forma geral e na queda da solicitação de serviços de projetos geotécnicos.
Em relação ao mercado coorporativo, o ritmo varia em função do campo de atividade. A MG&A trabalha em obras industriais e o diretor destaca a atuação da empresa no âmbito dos mercados atacadistas. “Essa área cresce justamente no momento em que a economia se apresenta instável”.
Desafios
A MG&A está envolvida em um projeto na região do bairro da Aclimação, na capital paulista. A obra acontece em um terreno vizinho a um túnel de metrô. Em função da localização, todo o projeto de fundação teve que ser feito respeitando as condições da Companhia do Metropolitano de São Paulo, como o distanciamento, a aplicação de esforços de novas fundações, entre outras exigências.
Outro desafio enfrentado pela empresa é o de supermercados que são transformados em atacadistas. O engenheiro lembra da diferença entre a maneira de trabalhar de ambos. No caso dos atacadistas, há nesses locais equipamentos pesados utilizados no armazenamento e mobilidade dos produtos, o que envolve alterações em relação a carregamento de estruturas e, consequentemente, o reforço das fundações ali existentes ou a execução de novas.
Investimentos
Um dos principais investimentos que a gestão da MG&A almeja fazer esse ano é o aprimoramento para executar projetos com o BIM (Building Information Modeling), em português Modelagem de Informação da Construção. Gotlieb comenta que, até recentemente, a demanda pelo uso do BIM não era alta. Mas a situação mudou, “A maioria dos clientes está exigindo que apresentemos projetos em forma de modelos”, revela o engenheiro.
Para alcançar tal especialização, a diretoria pretende investir em equipamentos, softwares e principalmente no treinamento de funcionários. “Nesse ano, vamos focar muito em investir na preparação do escritório para atender esse tipo de plataforma”, assegura Ilan Gotlieb.
Assista ao vídeo da entrevista com o sócio diretor da MG&A:
A Appogeo, empresa associada à ABEG, começou o ano de 2023 focada no crescimento de sua cartela de clientes. Para tanto, tem feito investimentos importantes nos profissionais da equipe - como no incentivo a cursos de pós-graduação e de mestrado - e na compra de licenças de softwares de última geração para a otimização dos trabalhos. As expectativas da empresa em relação ao retorno desses investimentos são altas. “Minhas perspectivas para o mercado de construção civil são excelentes”, afirma o engenheiro Sergio Mello, diretor da empresa.
O otimismo é impulsionado pela promessa de maiores investimentos no “Minha Casa, Minha Vida”, programa de moradia popular do governo federal em que a Appogeo tem larga experiência. De acordo com o diretor, a empresa elaborou mais de 500 projetos para esse segmento nos últimos anos. Há, no entanto, questões políticas e econômicas importantes para serem resolvidas neste e nos próximos anos.
“O governo federal precisa tomar algumas ações tempestivas para abaixar a taxa de juros e atrair mais investidores”, acredita o engenheiro. “Mas os investimentos previstos no segmento do Minha Casa, Minha Vida com certeza vão aquecer a construção civil.”
Oportunidades aproveitadas
O desaquecimento do mercado diante da incerteza política foi o principal desafio enfrentado pela Appogeo em 2022. Mas as oportunidades de negócio que surgiram para a empresa foram plenamente atendidas.
“Abraçamos de tal forma os projetos que conseguimos conquistar um relacionamento muito próximo com esses novos clientes”, comemora Sergio. “Hoje, há situações em que a Appogeo não participa mais de concorrência. O cliente nos contata para pedir nossos valores e já fecha negócio.”
Assista à entrevista para a equipe de comunicação da ABEG:
O ano de 2022 registrou a segunda maior taxa de elevação do Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi) desde 2014, com aumento de 10,9%. O Sinapi (Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil) é um índice levantado pela Caixa Econômica Federal, juntamente ao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com o intuito de divulgar dados relacionados aos preços e custos dos insumos e serviços necessários na construção civil.
Dados divulgados no dia 10 de janeiro pelo IBGE apontam que dezembro apresentou o menor índice de 2022, ficando 0,07 ponto percentual abaixo em relação ao mês anterior, o que preserva a tendência de desaceleração no ano.
O Sinapi realizou a medição do custo nacional para o setor habitacional por metro quadrado. O resultado obtido mostrou que R$1.001,20 correspondem aos investimentos em materiais e a mão de obra soma R$678,05, gerando um total de R$1.679,25 por metro quadrado construído. A parcela do custo com materiais atingiu 10,02% e a mão de obra, 12,18%.
As variações na parcela dos materiais dos três últimos meses de 2022 foram as mais próximas às taxas calculadas em anos anteriores à pandemia.
Com informações de Agência Brasil
Dezoito empresas associadas à ABRAINC (Associação Brasileira de IncorporadorasImobiliárias), junto à FIPE (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), fizeram parte do levantamento de dados sobre o número de novos imóveis comercializados no Brasil. Os dez primeiros meses de 2022 contabilizaram 133.891 unidades de imóveis vendidos, representando uma alta de 11,9% quando comparado ao mesmo período do mês anterior.
Os 91.924 imóveis do Casa Verde e Amarela (CVA) representam 70,2% das moradias comercializadas no Brasil no ano de 2022. Até outubro, foram 59.749 imóveis vendidos, uma alta de 13,3% em relação ao mesmo período do ano anterior.
O segmento de Médio e Alto Padrão (MAP) contabilizou 38.943 unidades comercializadas, apresentando um crescimento de 81% comparado ao período dos dez primeiros meses de 2021. Com isso, o grupo MAP representa 29,9% de todos os imóveis vendidos no Brasil.
Novas vagas de emprego
O setor da construção civil e da incorporação imobiliária são responsáveis por 11% das 2,4 milhões novas vagas de emprego no território nacional. A redução do desemprego no Brasil gera crescimento na renda das famílias e os números deixam evidente que o setor passou por um bom momento, apresentando uma melhora na economia do país durante o último ano.
Com informações de Tribuna Hoje
O Índice Nacional da Construção Civil, levantado pelo IBGE, aponta que atividades no setor estão crescendo e o reflexo disso no mercado de trabalho é o aumento da oferta de vagas.
O portal Empregos.com.br disponibiliza aproximadamente 1.900 vagas. A empresa afirma que o cargo com mais oportunidades é o de eletricista, passando das 400 vagas disponíveis, em segundo lugar ficam os pedreiros, seguidos por pintor, armador e arquiteto.
Especialistas apontam que a Construção Civil se manteve forte durante o período de isolamento e apresenta um bom recobramento desde o início da fase de recuperação pós-pandemia. Em estudo elaborado pela Prospecta Analytica, a gestão de empregos do setor no primeiro semestre desse ano é a melhor para o período desde 2012.
Segundo coordenadores de Projetos da Construção no Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre), a estimativa de crescimento para o setor era de 3,5%, mas a tendência é que haja uma alta de um ponto percentual. Logo, a expansão prevista para 2023 é igual a 4,5%.
Com informações de Valor Investe