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A Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou os resultados do Índice Nacional de Custo da Construção–M (INCC-M), que registrou um aumento de 0,60% no mês de setembro. Percentual é superior ao apurado no mês anterior, quando a taxa foi de 0,34%. Segundo a FGV, o indicador acumula inflação de 3,71% no ano e de 4,45% em 12 meses. 

O custo da mão de obra subiu 0,95% e o custo de materiais, equipamentos e serviços diminuiu de 0,23% em agosto para 0,19% em setembro. Confira mais detalhes na matéria do Portal AECWeb. 

Imagem: artisteer/iStock.com

As operações de compra e venda de imóveis registraram um pequeno crescimento nos 12 meses encerrados em junho de 2019. Foram realizadas 575.043 operações nas 17 cidades do Estado analisadas em da Associação dos Registradores de Imóveis de São Paulo (Arisp). A alta foi de 1,5% em relação ao perído de julho de 2016 a junho de 2018. 

Esse número é 16,2% superior ao registrado no período até junho de 2016 mas é 32,6% menor do que os números no período pré-crise (julho de 2011 a junho de 2012), quando foram concretizadas 631.899 operações.

"Após o período da crise, estamos na fase do retorno da liquidez", avaliou o pesquisador da Fipe Eduardo Zylberstajn. Ele comentou que o preço dos imóveis caiu relativamente pouco durante os anos de crise no Brasil, o que inibiu as compras e vendas. 

"Quem queria vender não aceitava baixar o preço. E quem queria comprar não se dispunha a pagar o valor pedido. Então as transações diminuíram, num ajuste pela liquidez. Agora estamos vendo uma retomada, o que pode até abrir espaço para um aumento nos preços no futuro", completou Zylberstajn.

Os Indicadores de Registro Imobiliário, pesquisa realizada pela Associação dos Registradores de Imóveis de São Paulo (Arisp), levantou dados de compra e venda de imóveis em 17 cidades do estado. Sete delas, incluindo São Paulo, mostraram alta nos números. Confira na matéria do UOL. 

Imagem: SvetaZi/iStock.com

A portabilidade de dívidas no setor imobiliário pode ser beneficiada com as quedas nas taxas de financiamentos de imóveis. Mas para realizar a transferência da dívida de um banco para outro, é necessário examinar alguns aspectos e cálculos. 

Não se deve considerar apenas as taxas de juros oferecidas, mas também a taxa de administração e os seguros por morte e invalidez, por exemplo. O professor da Fundação Getúlio Vargas, Sérgio Cano, e o presidente do Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP), Basilio Jafe, explicam mais sobre o assunto na matéria do Estado de S. Paulo. Confira aqui.

 

Imagem: wutwhanfoto/iStock.com