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A Ber-Fac, empresa associada à ABEG, foi fundada em 1979. Conta com dois sócios, os engenheiros José Vicente Fanton e Enos Faccin Junior. Em entrevista à equipe de comunicação da ABEG, Faccin disse que a Ber-Fac estabelece relações de fidelidade com todos os seus parceiros e clientes.

“Minha visão do mercado atual é muito boa” diz Faccin. Para ele, o mercado está muito aquecido, principalmente no ramo imobiliário. “A construção civil nunca esteve tão ativa como agora”, expõe o engenheiro.

Clientes

“Em termos de mercado, saímos do setor imobiliário de São Paulo e hoje estamos mais concentrados no interior”, explica Faccin. Ele afirma que seus clientes estão mais concentrados em Campinas, Hortolândia, Sumaré, Santa Barbara do Oeste, São José dos Campos, entre outras cidades no interior do estado.

Faccin conta que os principais clientes da Ber-Fac são da área industrial e do setor de serviços, como os hipermercados e supermercados. “Saímos do mercado de construções mais consagradas”, afirma o engenheiro. A Ber-Fac passou a trabalhar em obras com outros focos, como o Hospital Pérola Byington, na região central de São Paulo, e a urbanização de favelas, em Paraisópolis.

Assista à entrevista para a equipe de comunicação da ABEG:

Ilan Gotlieb, diretor da MG&A, empresa associada à ABEG, afirma ter começado o ano de 2023 com a empresa registrando um movimento mais lento se comparado aos últimos meses do ano anterior. “Em virtude das eleições e da troca de governo, as pessoas reduziram o ritmo de lançamentos e de consultas para propostas”, destaca o geotécnico. Gotlieb acredita que os investidores ainda estão receosos no que diz respeito aos investimentos em novos projetos por conta da incerteza sobre o panorama econômico do país, o que se reflete diretamente na atividade econômica de forma geral e na queda da solicitação de serviços de projetos geotécnicos.

Em relação ao mercado coorporativo, o ritmo varia em função do campo de atividade. A MG&A trabalha em obras industriais e o diretor destaca a atuação da empresa no âmbito dos mercados atacadistas. “Essa área cresce justamente no momento em que a economia se apresenta instável”.

Desafios

A MG&A está envolvida em um projeto na região do bairro da Aclimação, na capital paulista. A obra acontece em um terreno vizinho a um túnel de metrô. Em função da localização, todo o projeto de fundação teve que ser feito respeitando as condições da Companhia do Metropolitano de São Paulo, como o distanciamento, a aplicação de esforços de novas fundações, entre outras exigências.

Outro desafio enfrentado pela empresa é o de supermercados que são transformados em atacadistas. O engenheiro lembra da diferença entre a maneira de trabalhar de ambos. No caso dos atacadistas, há nesses locais equipamentos pesados utilizados no armazenamento e mobilidade dos produtos, o que envolve alterações em relação a carregamento de estruturas e, consequentemente, o reforço das fundações ali existentes ou a execução de novas.

Investimentos

Um dos principais investimentos que a gestão da MG&A almeja fazer esse ano é o aprimoramento para executar projetos com o BIM (Building Information Modeling), em português Modelagem de Informação da Construção. Gotlieb comenta que, até recentemente, a demanda pelo uso do BIM não era alta. Mas a situação mudou, “A maioria dos clientes está exigindo que apresentemos projetos em forma de modelos”, revela o engenheiro.

Para alcançar tal especialização, a diretoria pretende investir em equipamentos, softwares e principalmente no treinamento de funcionários. “Nesse ano, vamos focar muito em investir na preparação do escritório para atender esse tipo de plataforma”, assegura Ilan Gotlieb.

Assista ao vídeo da entrevista com o sócio diretor da MG&A:

A Appogeo, empresa associada à ABEG, começou o ano de 2023 focada no crescimento de sua cartela de clientes. Para tanto, tem feito investimentos importantes nos profissionais da equipe - como no incentivo a cursos de pós-graduação e de mestrado - e na compra de licenças de softwares de última geração para a otimização dos trabalhos. As expectativas da empresa em relação ao retorno desses investimentos são altas. “Minhas perspectivas para o mercado de construção civil são excelentes”, afirma o engenheiro Sergio Mello, diretor da empresa.

 

O otimismo é impulsionado pela promessa de maiores investimentos no “Minha Casa, Minha Vida”, programa de moradia popular do governo federal em que a Appogeo tem larga experiência. De acordo com o diretor, a empresa elaborou mais de 500 projetos para esse segmento nos últimos anos. Há, no entanto, questões políticas e econômicas importantes para serem resolvidas neste e nos próximos anos.

 

“O governo federal precisa tomar algumas ações tempestivas para abaixar a taxa de juros e atrair mais investidores”, acredita o engenheiro. “Mas os investimentos previstos no segmento do Minha Casa, Minha Vida com certeza vão aquecer a construção civil.”

 

Oportunidades aproveitadas

O desaquecimento do mercado diante da incerteza política foi o principal desafio enfrentado pela Appogeo em 2022. Mas as oportunidades de negócio que surgiram para a empresa foram plenamente atendidas.

 

“Abraçamos de tal forma os projetos que conseguimos conquistar um relacionamento muito próximo com esses novos clientes”, comemora Sergio. “Hoje, há situações em que a Appogeo não participa mais de concorrência. O cliente nos contata para pedir nossos valores e já fecha negócio.”

 

Assista à entrevista para a equipe de comunicação da ABEG: